Teu riso é flecha
Acho que lanha e afaga
Teu canto é seda
Parece que me desarma
Ateu que eu era
Crio deuses ao meu dispor
Para que me invejem
Neste céu de te supor
Imerso em versos
Penso sílabas de vento
Canções reinvento
Retinjo o tempo de giz
E te observo
E te absorvo
Tonto, pasmo, torpe
E feliz