O barco que roda sem governo
Em meio a tempestade que invade meu porão
Desmaia no cais do teu beijo
Náufrago de outros desejos no porto de paz
Embora eu tente crer
Que esse é meu destino
O limo nas cordas me acorda demais
Solto o meu leme à correnteza
Sou presa e predador se a vida assim me faz
Abordo navios, saveiros
Piratas de outros veleiros
Que rodam esse mar
Como um barco sem prumo
No rumo dos ventos
Invento voltar