Quem me castiga amor e quem me leva
Ao céu desta vida que me deste
Será que o espaço é o tempo que se nega
E o negro é cor da esperança que se veste
Quem me bate à porta e triste chega
Com olhos de chorar águas paradas
Quem me desfaz a cama e não se entrega
E dorme sem amor nas madrugadas
Quem me perturba o sono e assim me deixa
A pele da sua pele na minha pele
Que voz acorda a noite e a mim se queixa
Com silêncios de perfume e quase mel
Quem me perturba o sono assim, e só me deixa