Se é o meu sotaque
Que lhe deixa tão cabreiro
Faça de conta então
Que eu sou um estrangeiro
E a minha língua é esta
Somos do mesmo mundo mesmo!
Meu olho tupinambá
Escorre liso em você
Pronto para devorar
Lhe comer, deglutir, digerir
O coração
E o que é bom em você fica em mim
E eu já nem serei eu mais
O som dos tupinambás é assim