Eu vivo sem dinheiro
Não tenho cruzeiro
Não tenho cruzado
Não tenho real
Ando sem moral
Mas não tenho o pudor
De dizer que vivo sem dinheiro
E a minha roupa
É mesmo de camelô
Mas vivo, vivo, vivo
Tô vivo
Vivo, vivo
Tô vivo
Vivo
Tô vivo
Tô vivo e vivo de amor por ela
Já ela
Ela se acha
Se vê despachada
Badalada
Antenada
Capta tudo
Não processa nada
O seu castelo é de fachada
Poderosa, boa e bela
Ela é a boa
É a bela
Ela é a boa
É a bela
Você sabe quem é ela?
Ela é filha da vizinha
Da rapariga do cabo de Capela