Tudo nasceu numa estrada
Ou daquela encruzilhada
Em que escreveste o teu nome
Lembra-me de a ter seguido
E depois, de a ter perdido
Morto de sede e de fome
Voltei atrás os meus passos
Chorei tanto os meus cansaços
Que alguns choraram de mágoa
Mas não voltei a encontrar
O luminoso lugar
Do teu nome, nessa estrada
E eu que tanto o procurei
Que tantos rios passei
Tanta mentira e verdade
Foi o tempo que o levou
Algum vento que soprou
Mais forte do que a saudade