17 de março de 2015
As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor... -Salmo 19: 14
Com frequência, o motivo estabelece a diferença entre o elogio e a bajulação. Um elogio representa uma apreciação verdadeira por uma qualidade ou ação de outra pessoa. O objetivo da bajulação é, habitualmente, tirar proveito próprio ou receber a recompensa ou favor de outra pessoa. Os elogios procuram incentivar; a bajulação tenta manipular
No Salmo 12, Davi lamentou sua sociedade, na qual as pessoas piedosas e fiéis haviam desaparecido e sido substituídas por outras que falavam com falsidade, "... com lábios bajuladores e coração fingido" (v. 2) . Elas haviam dito: "... Com a língua prevaleceremos, os lábios são nossos; quem é senhor sobre nós? " (v. 4)
Uma boa pergunta a nos fazermos quando sentimos o desejo de bajular para obtermos o que desejamos é: "A quem pertencem meus lábios? ". Se meus lábios me pertencem, posso falar o que eu quiser. Mas, se o Senhor for o dono dos meus lábios, meu falar espelhará as Suas palavras, o que o salmista descreveu como "... palavras puras, prata refinada em cadinho de barro, depurada sete vezes" (v. 6)
Talvez uma boa maneira de demonstrar a quem nossos lábios pertencem seja iniciar o dia com outra oração de Davi: "As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, Senhor, rocha minha e redentor meu" (Salmo 19: 14)
"O que guarda a boca conserva a sua alma... " -Provérbios 13: 3 David C. Mccasland