("Eu que não acreditava pra vê se é verdade ou não
Convidei meus amigos, meus parentes, meus irmãos
Com destino a Tambaú seguimos de caminhão
Nóis cheguemo na cidade, os hotel tavam lotado
Tinha gente que dormia pelo chão esparramado
Os milagre que nóis vimo deixou nóis todos pasmados")
Uma velha milionária ao receber a benção
Jogou a muleta fora no meio da multidão
Tirou seu colar de ouro e chorando de emoção
Quis entregar para o padre pra mostrar sua gratidão
O padre então lhe falou, eu não posso aceitar
Os milagres que Deus faz só o bem pode pagar
Mas se é esse o seu desejo pegue então o seu colar
Dê a primeira pessoa que no caminho encontrar
A primeira criatura que na estrada apareceu
A velha lembrou do padre, do seu carro ela desceu
Foi pra dar o seu colar, na hora se arrependeu
Por ser uma pobre preta, cinco cruzeiro ela deu
Mais adiante a velha rica viu suas perna enfraquecida
Voltando de novo ao padre, por ele foi repreendida
Seu dinheiro está aqui, guarde pro resto da vida
A preta que você viu era a Senhora Aparecida
(Pedro Paulo Mariano - Santa Maria da Serra-SP)