Eu te procurei e te achei enfim
Mas nem sei porque tanta dúvida em mim
E o meu coração se partiu em dois
E sei nada sobre o antes e o depois
O tempo passou e quase tudo mudou
Sei foi sem querer,mas o caos parou em
E a loucura então me enclausurou
E a prisão que me encontrei é o tal amor
" Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos,
quem não muda de marca
Não arrisca a vestir uma cor nova
Quem não fala com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o escuro ao invés do claro
e os pingos nos "is" a um
redemoinho de emoções,
exatamente a que resgata o brilho nos olhos,
o sorrisos nos lábios
e o corações aos tropeços
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
Morre lentamente
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
ouvir conselhos sensatos.
Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
nunca pergunta sobre um assunto que desconhece
e nem responde quando lhe perguntam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em suaves porções
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples ar que respiramos
Somente com a infinita paciência
Conseguiremos a verdadeira felicidade."(Plabo Neruda)