A lombra, a sombra, o sono, o sonho e o passado
Sei que existe algo em comum
Sempre me sinto no outro lado do mundo
No mundo em que vivi
Suas calçadas altas
De casas à ruir
O gosto do perfume na boca
Entre muros de árvores
O tempo e o céu
Como uma pintura surreal
O tempo e o céu
Como uma pintura surreal
Quase tudo sem pressa de ser
A paz no espírito em tudo que ver
E a vontade louca de não existir
O domingo à tarde, o cheiro do carnaval
A cor da inocência, e poder sorrir
A distância do medo
Nos trilhos e na estação.