Linda flor!
Tu não sabes, talvez,
Quanto é puro o amor
Que m'inspiras; não crês...
Nem
Sobre mim, teu olhar,
Veio um dia pousar!...
Inda aumentas a minha dor
Com cruel desdém!...
Teu amor
Tu, por fim, me darás
E o grande fervor
Com que te amo, verás...
Sim,
Teu escravo serei;
Aos teus pés cairei
Ao te ver minha, enfim!
Felizes, então, minha flor!
Verás a extensão deste amor...
Ditosos os dois, e unidos enfim,
Teremos, depois,
Só venturas sem fim!