Ainda me lembro dos meus tempos de esperança
Daquelas noites que passava sem dormir
Eram bons tempos de dobrar a velha esquina
Poder chorar, gritar, cuspir na sua comida
O tempo hoje já mudou
Foram os braços da obrigação
E hoje eu pago pelo que não fiz
Mas hoje penso no que vou fazer
Não quero ficar aqui não, eu não nasci pra isso não
E não estou sozinho, ninguém está sozinho, ponha fé na minha meu irmão
Eu quero liberdade, mesmo por um segundo, pra poder anarquizar... Você!
O tempo passa e minha mente ainda é a mesma
Não existem frutos neste podre pra colher
São coisas tolas que eu vejo todo dia
Mas é bobagem, tudo isso vai ruir
E minha força explodirá
E todas falas calarão
E muito alto estarei
E muitos fatos surgirão