O vento sempre vem e arrasta a tempestade
Pra milhas away da nossa ansiedade
E o tempo todo tudo vai voltar... Devagar!
O silêncio sempre vem, e se faz ouvir bem tarde
Por milhas away, chegando à cidade
E a cidade em paz a tudo vai voltar...
Devagar.. Devagar!
Calmarias, turbilhões, passos apressados e desilusões
Olhares, pesares, medos, culpas e desejos!
E desejos!
O vento às vezes vem, sem tempestade
Como a vida com armadilhas e vaidades
E os homens vêem a chuva passar... Devagar!
A tudo eles vêem, à esperança e à desigualdade
Sem saber por quê, ou então sem a vontade
E o tempo todo nos consome a esperar... Devagar... Devagar!