Pela entrada de serviço
Para não dar o que falar
Eu uso de artifício
Vou ao último andar
Fazer amor, pensando bem
Levar calor a quem tem tudo e nada tem
Fazer amor, pensando bem
Levar calor a quem tem tudo e nada tem
No corredor atapetado, espelhado
Me admiro no reflexo
Sem complexo desse meu sexo
Ao soar a campainha, que doçura
Vejo aquela criatura que me adora
Nosso amor é proibido, escondido
E por isso ela chora, ela chora
É aí que eu deito e rolo
Me embolo, ignoro e adoro
E perco a noção da hora
É aí que deito e rolo
É aí que deito e rolo
Me embolo, ignoro e adoro
E perco a noção da hora