A realidade é subjetiva e maleável
Se sonhar um mundo melhor, pode fazer um mundo melhor
Os dois lados do cérebro brilhando ao mesmo tempo
Os dois lados do disco
O tempo acende a mente feito o brilho das estrelas
Quando não há nuvens
Risco o meu caderno, filtro linhas
Pra enfrentar pequenos monstros que invadem sonhos
Falo sozinho até dormindo então não durmo mais
Faço palestras de pijama, acordado eu sonho ainda mais
Firme poesia da chuva de pensamentos
Que me encharca até que vire arte
Sina de bacamarte simão
Tranco-me nas rimas e instrumentais que crio
Comunhão de bens, esquisitice
Nenhum dos três é vice
Papel, timbre e caneta
Bagunça na gaveta do criado-mudo
Escudo contra a indecisão alheia
Eu só preciso da minha confusão até que encontre a sua
A imensidão da lua resgata o meu fascínio por astrologia
Magia é estar aqui bailando com a gravidade
Andar pela cidade sem arrancar pedaços desse simulacro louco
Explico muito pouco do processo. Dizem
Evito perguntar o que é sucesso
Risque-me de listas
Não há competição de onde venho
Senão o exercício de respiração contínua