Toda vez que anortece
A luz, meu pobre coração
Chora sem motivo algum
Ai, que amargura
Derrama a sombra
Quando toca o Angelus
Descem em meu peito
A noite, a luz, a calma
Brotam abafados
Ou soluços angustiados
Mas como esperança
Surge de repente
Teu olhar
Como branca visão de luar