Arvoredo
Paulinho da Viola
Surges na minha vida
Terna e sincera brisa
Que chegou tarde demais
Achas um pobre arvoredo
Desfolhado de sofrer
E podes crer
Que amar não posso mais
Só porque
Já não tenho folhas verdes
Que possa te oferecer
Ai que saudades
Daquele amor que eu trazia
Novas folhas que nasciam
E tu podias beijar
Hoje eu te ofereço
Sem a menor ilusão
Velhas folhas descoradas
E outras mortas pelo chão