Lapidar foi a sua frase.
Proferida de um jeito natural.
Registrei essa preciosidade,
sem alarde, no meu livro de memórias conjugais:
"Tenho asas meu amor, preciso abri-las
Ao seu lado, nao sou muito criativa".
Depois dessa fui em busca do meu anti-depressivo
e afundei no sofá com meus jornais
Minha cara no espelho já diz tudo.
Desconfio de um carma secular.
Pelo jeito, eu também sou um enbrulho,
mas eu juro: deste muro, amanhã vou me jogar!
Resolvi vou tomar uma providência,
pra começar lá no bar do Seu José.
Para ver se exorciso este domingo,
céu nublado...
e esta mala que não larga do meu pé
e esta mala que não larga do meu pé
[Meu caro amigo e poeta Aldir Blanc
este maxixe é dedicado a você
com todo o meu carinho
como presente de aniversário.
Saudações cruz-maltinas,
do Paulinho.]