Muito lenta, vagarosa, e sem pressa de passar, passa a noite, misteriosa, neste bar.
Em reflexos, sinuosos, em matrizes de cetim, na memória dos teus dedos, sobre mim.
Tudo me trás onde me vês, este lugar onde a noite, não tem pressa de passar.
Tudo me trás, de novo a, este bar, e à memoria, dos teus dedos, sobre mim.
Já cansei, de fugir, de tentar me enganar, volto sempre, sempre aqui, a este bar.
O teu nome, desenhado, a fogo, sobre o balcão, incendeia, a noite escura, a escuridão.
Tudo me trás, de novo aqui, a este bar, e à memória dos teus dedos, sobre mim...
À memória dos teus dedos, sobre mim...