Pra tirar você do sangue eu fiz, contra você, um samba novo;
Pra tirar você do sangue eu fiz, contra você, um samba novo;
Não quero que o povo entenda;
Não sou homem de desculpas,
Nem me preocupa que você aprenda o bem viver.
Quanto a mim, já se conhece bem,
Já estou bem velho pra aprender.
O meu problema é bem pequeno, não se zangue,
É só tirar o seu veneno do meu sangue.
O meu problema é bem pequeno, não se zangue,
É só tirar o seu veneno do meu sangue.
Mas se o samba não der certo
Ninguém vai passar vergonha.
Quem sonha desperto já sabe
Que desistir do que sonha faz parte do samba e da vida
E de toda a mentira.
E eu repito, não se zangue.
Pode ser que eu bem prefira ter pra sempre o seu veneno no meu sangue.
O meu problema é bem pequeno, não se zangue,
É só tirar o seu veneno do meu sangue.
O meu problema é bem pequeno, não se zangue,
É só tirar o seu veneno do meu sangue.
Mas se o samba não der certo
Ninguém vai passar vergonha.
Quem sonha desperto já sabe
Que desistir do que sonha faz parte do samba e da vida
E de toda a mentira.
E eu repito, não se zangue.
Pode ser que eu bem prefira ter pra sempre o seu veneno no meu sangue.
E eu repito, não se zangue.
Pode ser que eu bem prefira ter pra sempre o seu veneno no meu sangue.