Vou poetar o que vejo
Por vezes
E tantas coisas coisas
Que ainda não vi
Na condução dos meus dias
Desleixo
Os cantos pelos que afloram a mil.
Mas se a vida é passageira
Não hei de descer aqui
Se é Deus o motorista
Não adianta fugir.
E vão o tempo, a cidade, e a moça
No rebolado mais lindo que vi
Tira o chapéu, um sujeito e acena
Mas nem bom dia recebe dali
E pra quê essa pressa, gente?
Há tanta coisa por vir
Nessa condução da vida
A morte é o zé-fi-ni.
"De osso branco, bateu botas, com a boca só fomigas, fez passagem descansou, partiu dessa pra melhor..."