Estou preso na sala de computador
Nem meu pai, nem minha mãe podem me tirar daqui
Estou esperando um recado dos meus amigos virtuais
Criei um falso eu do qual eu gosto mais
Receber elogios sobre a minha foto
É o que eu mais gosto, mesmo que sejam falsos
Eu finjo serem reais. sei o nome de várias bandas
Mas eu nunca vou ao show
Sou o rebelde da internet, sem causa
Sou quem eu não sou, quem eu não sou
O tamanho da minha farsa é igual ao da solidão
Por não ser ninguém, por não pensar no bem
Até quando irá durar?
Irão agüentar ver sempre os mesmos clichês?
Futilidade eu vou vender