Quando a gente tem a visão de fora
É que se compreende o todo
Talvez seja por isso que quando cheguei aqui
No alto e vi esse horizonte vasto
O meu olhar se perdeu no infinito
E logo vieram os “porquês”. por que a inquietude?
Por que a ansiedade?
Por que querer largar e depois sentir saudade?
Por que em um universo onde a vida é tão rara
A gente estuda a matéria, mas sabe pouco sobre a alma?
Por que tanta mentira pintada em nossa cara
Se quem conhece a gente não vê o que está por fora?
“seja sincero e a verdade te libertará. ”
No final, a vida é curta e feita de momentos
O que sinto sou só eu que sinto
Para quem vê, não muda nada
Eu sou só uma cara em tantas outras nessa multidão
Eu sigo carregando tanta coisa inútil que não me faz bem
E arrastando o passado, dele eu sempre me faço refém
Então notei… tudo é muito simples, tudo está tão claro!
Mas por que será que momentos
Como esses são assim tão raros?
Compreender que o agora é tudo o que há
Tanto tempo que eu não sinto o vento bater
“respira mais, respira e olha a vida! ”
As conclusões que cheguei não podem mais se perder
“chega de olhar pra trás todos os dias”
O relógio no meu pulso cria a ilusão com seus ponteiros
O “passado” e o “futuro” não são reais, são só conceitos
Então notei… tudo é muito simples, tudo está tão claro!
Mas por que será que momentos como esses
São assim tão raros?
Compreender que o agora é tudo o que há
“por que você não está escolhendo nada do presente?
Por que é que você acha que é só amanhã
No futuro ou depois que terá talvez boas memórias? ”
(monja coen)
Paz. eu só preciso de paz
Paz. me dê um pouco de paz
Quando eu voltar lá para baixo
E entrar na selva de pedra
Eu quero me lembrar desse momento sublime
Em que pude notar: o agora é tudo o que há!