Eu não preciso de você, o mundo é grande
O destino me espera, não é você quem vai me dar na primavera
As flores lindas que sonhei no meu verão
Eu não preciso de você, já fiz de tudo pra mudar meu endereço
Já revirei a minha vida pelo avesso
Juro por Deus, não encontrei você mais não
Cartas na mesa, o jogador conhece o jogo pela regra, nem sabe tu
Que eu já tirei leite de pedra
Só pra te ver sorrir pra mim não chorar
Você foi longe, me machucando
Provocou a minha ira, só que eu nasci
Entre o velame e a macambira, quem é você pra derramar meu
Munguzá
Eu me criei
Ouvindo o toque do martelo na poeira
Ninguém melhor que Mestre Osvaldo na madeira, com sua arte
Criou muito mais de dez
Eu me criei
Matando a fome de Tareco e Mariola, cantando os versos
Dedilhados na viola
Por entre os becos do meu velho vassoural