Quando o forró começa assim ninguém aguenta
O sangue esquenta na batida do baião
A mulherada se assanha no terreiro
Pega a mão do cavalheiro
Que seja bom de salão
Aí começa a safadeza na sanfona
O fole esquenta na batida do baião
Ninguém nesse forró!
Não chora, não chora, não chora não!
Ciranda, também mexe com a cabeça
O frevo faz o corpo flutuar
Maracatu lá no terreiro de Olinda
Faz a menina na ribeira balançar
Enquanto a alegria permanece
No samba e no boi do Maranhão
Ninguém nesse forró!
Não chora, não chora, não chora não!
Ninguém aqui nesse forró!
Não chora, não chora, não chora não!