Algo de podre
Há algo estranho com o vento
Ele anda soprando o lado errado
Alguém devia prestar atenção
A onda veio, meu irmão
E os tambores já tocaram
Não tenha medo, não
Esteja alerta e não solte a minha mão
É tempo de dinossauros e saqueadores
Ruralistas, golpistas, desses senhores
Que não aceitam nossa voz
Que não aceitam nossa voz e nossa vez
Acho que aquele poeta tinha razão
Há que se perder a mente, o corpo e o coração
Pra ver nascer algo de novo
Pra ver brotar algo de novo desse chão
Algo de podre
Há algo estranho com o vento
Ele anda soprando o lado errado
Alguém devia prestar atenção