O canto de um poeta apaixonado
É igual o canto do curió
De um xexéu na lagoa sobejando
Um ritual toda noite ao por do sol
A paixão de um poeta é tão grande
Que se expande dentro do seu coração
Tanta provas de amor pra sua amada
Ao toque solene da canção
Tem poeta que gosta de viola
Não enrola na metrificação
Tem a força do amor dentro do peito
Usa a mente, o sublime e a razão
Tem poeta que canta embolada
Na calada da noite no sertão
Sou poeta e gosto da sanfona
Madalena é a minha inspiração