Céu de cinema
Estrada
De algum lugar qualquer
Nem lá nem cá
Só
Vento soprando
Poemas
Histórias que eu vivi
Histórias que eu nem vi
Pedaços do que eu sou
Tudo em mim
Já quer explodir
Já quer me levar
Pra um outro vôo, uma outra vida, um outro sonho
Onde eu suponho
Hei de ser mais feliz
Ou hei de ser feliz
Como eu tiro de dentro essa força
Que me faz seguir
Faz acreditar
Quer eu só acordo quando eu abro o meu olho
Se eu não acordo
Eu me sustento em mim
Eu me sustento em mim
Como eu tiro de dentro essa força
Cartas, estrelas, umbrais
Portas que abrem portais
E eu aqui preso no chão
Eu fincado no chão
Tudo que me restou
Vou rodar
Me atirar ao mar
Esfregar as mãos
E desvendar um outro enredo, um outro drama
Na mesma cama
Aonde está você?
Aonde está você?
Qual é o fundo do mundo da gente
Como eu posso estar
Perceber, criar
E me encontrar em outro caos, em outro corpo
Onde eu não sofro
Onde eu não sou ninguém
Onde eu não sou ninguém
Qual é o fundo do mundo da gente?
Cartas, estrelas, umbrais
Portas que abrem portais
E eu aqui preso no chão
Eu fincado no chão
Tudo que me restou