Vivo sem destino pelo mundo afora
porque no amor já perdi a ilusão
Perdi o carinho da mulher amada
razão evidente dessa desilusão
Cabelos compridos, roupa esfarrapada
como companheiro levo o violão
Na areia da estrada escrevo poesia
num simples acorde faço a melodia
e meu dia a dia transforma em canção!
Quisera meu Deus ser mesmo um poeta
pra escrever no azul da imensidão
Um pouco do verde que ainda existe
água de cascata sem poluição
Lindas borboletas de variadas cores
pássaro cantando fazendo seu ninho
Num livro singelo de amor e paz
iria escrever não destruam mais
O que Deus criou com tanto carinho!
Amazônia, Coração do mundo
e de todos os seres!