Imortais, as ondas arrebentam no cais
Vendavais, meus braços não alcançam a paz
Turbilhões, meus olhos cego veem ilusões
À deriva, sigo a bússola das emoções
Oceanos, quem poderá retroceder?
Nem os humanos poderão fazer
Saltar em alto mar? Aonde as ondas me levarão?
Meus vestígios sob as areias esconderão
Meu ser
Sou ações com efeitos triviais
Do sopro ao silêncio, as marés torrenciais
Reiniciam o ciclo do mar de cólera
Devo negar-me à aurora desta glória?