("Viajando no sur de Minas
Eu e mais meus companheiro
Passando na capelinha
Do peão Chico Mineiro
Parei pra fazê uma prece
No seu berço derradeiro
Avistei uma veínha
Chorando com desespero
O seu pranto que rolava
Comoveu meu coração
Cheguei pertinho da véia
Perguntei qual é a razão
A veínha me falou
Eu vivo na solidão
Fiquei sozinha no mundo
Por causa de uma traição")
Vivo sofrendo a dor
De um destino traiçoeiro
Sempre paga os inocente
A curpa dos desordeiro
Sofrendo fiquei no mundo
Acredite boiadeiro
Eu moro aqui na igrejinha
Sou mãe do Chico Mineiro
Meu filho o Chico Mineiro
Teve este triste destino
E o seu irmão mais véio
Se vingô do assassino
Mas foi preso e condenado
Por cometê o desatino
Eu viúva abandonada
No sertão de Ouro Fino
Por isso vivo rezando
Todo instante com fervor
Pra que haja entre os home
Compreensão e mais amor
Quantos lar desamparado
Quanto sangue, quanta dor
Matar e fazer vingança
É contra a lei do Senhor