Sentado sobre a fria lápide daquele túmulo,
No cemitério,
Durante a fria noite de outono,
Não havendo niguém mais lá,
Lágrimas rolavam de seu rosto,
Pálido e gélido.
A lua refletia nos seus olhos,
Com um pedaço de pergaminho nas mãos,
Olha para o céu,
Olha para o pergaminho,
Tentando achar um jeito mais fácil de se despedir,
O fim havia chegado,
Um pedaço ja escrito do pergaminho dizia;
“Após tantas injúrias, nada fiz.
Pois minha vingança seria, lenta, eterna, e mais perversa do que ele poderia imaginar”
E então descobri que a lápide sobre a qual estava sentado,
Era de seu ex-namorado.
“Tantas vezes eu quis me afastar,
Mas você esteve sempre tão perto,
Nunca quis que você fosse minha vítima,
Mas não tive escolha,
Eu nunca consegui me controlar...
voce sabia sobre mim"
"Você me troxe flores,
Rosas vermelhas,
Fiquei imprecionada,
Vi uma carta, abri e li.”
“Deseperada, olhei nos seus olhos,
E disse palavras que lhe causaram dor,
Tentei ficar calma,
Mas você deu um sorriso tão debochado.
Aquele que vi você dar às minhas costas.
Me despedi, e fui embora.”
“Todos os dias seguintes foram de intensa dor,
Sozinha, começei a elouquecer.
E louca fiquei.
Alguns anos depois fiquei sabendo de sua morte,
A morte que eu provoquei”