As pedras rolaram
Chegou a nossa vez!
Como fantoches, vivendo em um mundo frio
Tão vulneráveis, buscando vozes no vazio
Todos os nossos sonhos foram descartados no lixo
Sentimentos e planos, só as cinzas eu guardo comigo
Pra que gritar? Se meu silêncio me basta
Dessa vez tudo vai mudar! Esse é o dia da vingança!...
As pedras rolaram, a muralha se desfez
Vocês nos controlavam, mas agora chegou a nossa vez
De recomeçar, de reconstruir
Te mostrar a dor que meus olhos não puderam remitir
Flores desabrochando em um mundo de asfalto
Pessoas profetizando na esperança de um ato
Covardia, percorrendo em direção
Lágrimas de sangue escorrendo por entre minhas mãos
Pra que gritar? Se meu silêncio me basta
Dessa vez tudo vai mudar! Esse é o dia da vingança!...
As pedras rolaram, a muralha se desfez
Vocês nos controlavam, mas agora chegou a nossa vez
De recomeçar, de reconstruir
Te deixar provar do sangue das batalhas que eu não venci
Apagar o fogo da sua inveja
Destruir as barreiras de ódio do seu coração
Cauterizar todas as palavras perdidas
Continuar onde não existe saída
As pedras rolaram, a muralha se desfez
Vocês nos controlavam mas agora chegou a nossa vez
De recomeçar, de reconstruir
Conflagrar sua mente nociva e afastar o que adormece enfim
O medo que existia em mim se apagou
As vozes dos que me odeiam, vão se calar
Atire a primeira pedra quem nunca julgou
Mesmo errando, todos querem se salvar
Essa é a minha vingança!...