Sinto a tempestade chegar
Eu vejo medo em mim, no meu olhar
A morte é cega mas me guia para a escuridão
Seus olhos negros me levam à solidão
Estou tão frio que nem as chamas me fazem queimar
Vazio, ouço minha alma gritar
De dor meu coração se desfaz
Me rastejando entre corpos sem paz
Jogo o que me restava no chão
Acabo com os meus sonhos, desilusão
A dor me traz a paz medo infinito
Confirmando o que estava escrito
Cada vez mais me afogo em minha solução
As grades da dúvida me trazem a proteção
Do que não é real, do que eu não posso entender
Seguindo meus próprios passos, perco o jogo sem saber
O que eu sou? O por quê? O que eu era?
O que eu me tornei? Por que fui me esquecer?!?...
Por tantas noites sombrias caminhei
O esforço foi em vão pois nunca encontrei
Respostas tão vazias voam com o vento
Procuro uma foice pra matar o tempo
Sempre destruo tudo ao meu redor
A música do sofrimento eu sei de cor
Dou passos errados e não posso voltar
Pela estrada da solidão, deixo a tristeza guiar
Cada vez mais me afogo em minha solução
As grades da dúvida me trazem a proteção
Do que não é real, do que eu não posso entender
Seguindo meus próprios passos, perco o jogo sem saber
O que eu sou?...
Deixei a esperança pra trás, e encontrei refúgio na dor
Me revelo ao imediato, me mostre seu rancor
Cada vez mais me afogo em minha solução
As grades da dúvida me trazem a proteção
Do que não é real, do que eu não posso entender
Seguindo meus próprios passos, perco o jogo sem saber
O que eu sou? O por que? O que eu era?
O que eu me tornei? Por que fui me esquecer?!?...