Os guerrilheiros estão vivos
Com suas botas desgastadas!
Se preparando nas trincheiras
Prá mais um dia, mais uma guerra!
Produzem carros, tv’s e chicletes
Prá sociedade mastigar!
Quando ficam velhos, são cuspidos
Feito um ping-pong já sem gosto!
De manhã bem cedo...
Lá vão eles, guerrilheiros!!
Prás fábricas da vida!!
E a folha de ponto...
Prá bater, prá bater!!
Família e filho prá criar!!
O crachá pesa uma tonelada
No pescoço do bravo combatente!
Ele sua, ele sangra, ele é uma presa
Nas garras de um patrão velho e demente!