Pai, filho nada de santo (Letra e Música de Reginaldo Mesquita)
A1
Quando a muralha de fogo se ergue
eu viro água sem gás
Todo combustível que se preza
sabe do que é capaz (bem dizer)
Se o alarme dispara e acorda a armada
o seu guarda, a brigada a prisão
Pintou injustiça, enfrento a polícia,
provoco rebelião
Refrão
Toda vida manchada de sangue
sabe o passado que tem
Toda imagem caricaturada
transforma denúncia em sorriso
Todo problema há de ser resolvido
com amor, escola, trabalho e abrigo
Esqueço o limite entre o mal e o bem / Final / Quando chora o neném
quando chora o neném / Final / Te faço o convite pra fazer o bem.
A2
Minha vida é um artista em busca do sucesso
o sucesso chegou, o arista se foi
A morte é vitrine de supermercado
a comida de dentro, e eu do outro lado
Sou peixe no aquário de um quarto sem dono
cercado pelo abandono e concreto
A morte é vitrine e eu sou o boneco
boneco de palco sem nome e sem teto
Refrão
A3
Se o alarme dispara e acorda o seu guarda
a brigada, a armada, o pelotão
Pintou injustiça, enfrento a polícia
é caneta, papel, fala-bala-canção (fala-bala-canção)
Refrão