Primeiro cheguei com calma
Pedi licença e fui entrando
Fiquei horas e horas esperando
Pensamentos confusos, sangue subindo.
Paciência quase no fim
Tudo ao meu redor se distorcia
Ouvia gritos e vozes, via pessoas estranhas
E sussurros dizendo: “Mate-os, mate-os”.
E na agonia da compreensão
Não êxitei, puxei minha sub-use amarela
E fui rodando... rodando
E perto de mim pessoas quase inocentes caiam
Vitimas casuais de vozes alucinantes
Almas perdidas, corpos no chão.
Homens e mulheres agora são todos iguais
Vitimas casuais
Depois de certo tempo sai calmamente
Fiquei junto com a multidão
Pessoas incautas procurando explicação
Vozes, vozes que vem e que vão.
E essas pessoas perto de mim
Não sabem a quem pertence as suas vidas