A tua pupila dilata e me engole
Flutua o castanho, a lágrima escorre
Sem órbita some do meu planetário
A luz refletida de volta explode
No último dia que a gente divide
Pensar enlouquece na realidade
Tomar qualquer dose, sentir só metade
Não culpo ninguém querer uma fuga
Eu sei que a paixão feito tudo se esgota
E nunca encarei o fim como derrota
Por isso ainda guardo teu lado mais doce
Na última imagem é que a gente nota
Que nada é sagrado, que a estrada entorta
Caminho sedento, não resta mais nada