Quantas vezes olhei da janela esperando você chegar
Esperando você acordar do pesadelo
Em que você nos fez refém
E bebendo os meus dias vadio, turvos, sigo chorando
Só e por você
Desejando que não mais existe em ti
Fitando o fim, o breu
O crime perfeito você já cometeu
Que te matou em mim
Melodrama teu
E na próxima cena, vou estar em farrapos
Vou juntar tantos cacos e tantos são meus
Seu patético tom, seu pobre teatro
Eu disfarço o abandono, sangrento coração
Que você condenou a viver sem pensar
À perpétua prisão
Meu amor
Quantas vezes você fez as malas
Só pra ver eu sair de mim
E te prender em meus braços tentando explicar
Que não é tão simples um adeus
Nesse jogo marcado por lágrimas, carma
Saga de um louco amor
Diz qual o fim
Ah! Quem me dera poder te negar meu prazer
Minha alma, meu ser, meu amor
O crime perfeito você já cometeu
Que te matou em mim
Ah, melodrama teu
E na próxima cena vou estar em farrapos
Vou juntar tantos cacos e tantos são meus
Seu patético tom, o seu pobre teatro
Eu disfarço e abandono, sangrento coração
Que você condenou a viver sem pensar
À perpétua prisão, ah, meu amor
Em suas mãos
Meu amor
O crime perfeito você já cometeu
Que te matou em mim
Ah, melodrama teu
E na próxima cena vou estar em farrapos
Vou juntar tantos cacos e todos são meus
Seu patético tom, seu pobre teatro
Eu disfarço e abandono, sangrento é o meu coração
Que você condenou a viver sem pensar
À perpétua prisão, ai, meu amor, em tuas mãos
Vou estar de joelhos me implorando perdão
Por te dar o prazer de quebrar o escudo
Do meu coração
Do meu coração