Vejam só aquele homem,
Ele possui um rato na cabeça,
Bem no alto, acenando,
Enquanto urina em uma parte do crânio.
Vejam só quanta estimação,
Da cabeça ele passa às mãos,
Rói a ponta de cada dedo,
É ali que ele deixa boa parte de seus pelos.
E o homem não se dá conta,
Não parece ser capaz,
Quem olha atentamente, percebe que o rato não está lá mais.
Aonde foi tal roedor?
Por que fugiu com tal temor?
Seu dono seja lá quem for,
Parece não atentar para a dor.
Sorria, não é tão ruim!
Ruínas se transformam assim!