O couro come na minha cabana
Pode crer
É fundo de quintal
O pagode é bacana
Lá segurança é a pampa
Não tem essa de vacilação
Sobe poeira adoidado
E no sapateado
Que se faz no chão
E quando chega um otário, meu primo
Pagando pra vacilar
A malandragem do morro
Lhe dá um sacode e manda rodar
Vai baixar em outro lugar
Refrão
Todo mundo chega junto
Quando se trata de armar uma intera
Ninguém fica na de quás-quás-quás
Na cabana não entra boca de espera
Porque lá o pagode é redondo
Não tem marimbondo pra morder ninguém
Só se vê a fumaça subindo
Mas é do cachimbo da tia Neném
E prego não entra
Não vem que não tem
Refrão
As comadres vão lá pra cozinha
Fazer as galinhas com peti-pois
Tem gente que quer com farinha
Mais uma rapinha pra poder provar
Veja lá que no meio da intera
O papo é a vera
Não tem pra depois
Quer não pode dar vinte, dá dez
Pra não ficar por fora do samba, dá dois
Pra provar com feijão com arroz