Se hoje alguém me procurar
Digam que não pode entrar
Que não estou para ninguém
Fechem-lhe a minha janela
E mesmo que seja ela
Digam, que não estou também
Digam que a não quero ver
Que não me faça sofrer
Digam-lhe que se vá embora
Digam que há muito morri
Mesmo que nunca existi
Digam que aqui ninguém mora
Façam o que lhes lembrar
Digam que não pode entrar
Que não estou para ninguém
Que a porta ficou trancada
Ou então, não digam nada
Porque eu sei que ela não vem