Na cidade de Barretos
Em plena festa do peão
Lá existe um concurso
De grande repercussão
É um concurso diferente que Barretos é o pioneiro
La só vence quem merece tem mais
Chance quem conhece a vida de boiadeiro
Não é desfile de moda nem tão pouco de beleza
Não tem rei e nem rainha e também não tem princesa
Não tem palco enfeitado e a passarela é o chão
Tem que ser bom cozinheiro fazendo arroz carreteiro para ser o campeão
Lá não tem fogão a gás
Não tem nada preparado
Só tem lenha e uma trempe
E o fogo é improvisado
E quem terminar primeiro esse importante trabalho
Quem julga é a comissão
Que mantem a tradição da grande queima do alho
Como era antigamente
Nos transportes de boiada
Que a comida era feita na margem de uma estrada
A quem criou o concurso vai dar só aperto de mão
São homens de competência que viveram a experiência da extinta profissão
O poeta de Barretos já falou a muitos anos
Quando relatou a história de um tal de boi soberano
Nas grandes festas de peão hoje eu falo sem receio
Barretos é a preferida, pelo mundo é conhecida
A capital do rodeio