Você de papo furado, falante sempre algemado
olhando o outro coitado, que nunca vê
Todo mistério do mundo, sou cientista no fundo
tudo amarrado por tudo até morrer
ah...êh, ah...êh, ah...êh, êh, êh, êh
ah...êh, ah...êh, ah...êh, êh
No dia sou analista, em noite sou arquivista
sou homem, sou intimista pra quem quer ver
Todo mistério da terra, parece o pingo da vela
que veio quente e acabou de endurecer
ah...êh, ah...êh, ah...êh, êh, êh, êh
ah...êh, ah...êh, ah...êh, êh
Toda saudade vem cercada de lamento
sem relação com o tempo e sim com sentimento
A relatividade do que é profano
exige analisarmos tudo o que é humano
Toda saudade vem cercada de lamento
sem relação com o tempo e sim com sentimento
A relatividade do que é profano
exige analisarmos tudo o que é humano
Todas as coisas da vida, são escritas de forma aberta
da janela indiscreta, de saída e partida, ah ah
Faço de tudo em aberto, paisagens de um mundo indiscreto,
de toda paixão recolhida, sentida em constante direto (direto);
Elevo a mente e não me canso, pelo contrário do balanço,
retiro os cacos do caminho, como se estivesse a andar sozinho
retiro os cacos do caminho, como se estivesse a andar sozinho
Andar sozinho, não vou
Andar sozinho, é
Andar sozinho, não vou
Nada de andar sozinho
Por quê?
No dia eu sou analista, em noite sou arquivista
sou homem, sou intimista pra quem quer ver
Todo mistério da terra, parece o pingo da vela
que veio quente e acabou de endurecer
ah...êh, ah...êh, ah...êh, êh, êh, êh
ah...êh, ah...êh, ah...êh, êh
É o pingo da vela.