DIA DE JOÃO – Ruivão / Márcia Cerqueira
“Olha a estória do João. Analisa bem e vê se pode uma coisa dessas”
Final do dia, não tem um centavo
Foi pro patrão
Mas teve muito trampo e muita ralação
Mora lá na Abolição
Três horas depois, quase chegando em casa (ora veja você)
O seu tênis furado ficou pro ladrão
Foi ao bar do Seu Adão
Pendurou 10 cervas, jogou carteado
Ganhou um trocado e fez um samba bom
É por isso que eu vou repetir
Final do dia, não tem um centavo
Foi pro patrão
Mas teve muito trampo e muita ralação
Mora lá na Abolição
Três horas depois, quase chegando em casa (veja você)
O seu tênis furado ficou pro ladrão
Foi ao bar do Seu Adão
Pendurou 10 cervas, jogou carteado
Ganhou um trocado e fez um samba bom
APELO – Ruivão / Márcia Cerqueira
“É isso aí. Essa aqui vai pra essa mulherada que fica implicando quando vê a gente no bar, tomando uma biritinha. Deus me livre”
Doralina eu te imploro
Não implique com meu bar
Tem cerveja, tem cachaça
Tem campari, tem cynar
Pinga e ovo colorido
Cotovelo no balcão
Com limão, mel e gengibre
Mas tem Doralina em meu coração
Doralina eu te imploro
Não implique com meu bar
Tem cerveja, tem cachaça
Tem campari, tem cynar
Pinga e ovo colorido
Cotovelo no balcão
Com limão, mel e gengibre
Mas tem Doralina em meu coração
DISFARCE – Ruivão / Márcia Cerqueira
“Cheguei no boteco pra entregar uma rosa pra ela. Vai vendo o que me aconteceu. Veja você”
Chorei, chorei
Porque fui obrigado a chorar
Cantei, cantei
Tentando disfarçar todo meu pesar
Voltei no bar
Pra levar uma rosa pra ela
Passo pela porta, ela sai pra janela
Chorei, chorei
Porque fui obrigado a chorar
Cantei, cantei
Tentando disfarçar todo meu pesar
Voltei no bar
Pra levar uma rosa pra ela
Passo pela porta, ela sai pra janela
Chorei, chorei
Porque fui obrigado a chorar...
“É por isso que eu digo. Esse negócio de boteco não é pra curioso meu cumpadi. Pra ficar no boteco tem que ter experiência. Tem que ser do metiér. Garção? Garção? Vê mais uma pra mim aqui, vê o meu simpático. Saravá, felicite; Saravá, felicitê!”