Noite passada, na companhia de garrafas
Uma busca incessante pra que eu mude
O destino da jornada
Madrugada passada, te pensei ser em vários olhares
Me tem em cárcere, a mercê
De você sem nem pra que ou porque
O pensamento transborda, do coração discorda
"Anti-á-um" ácido pra me curar
A sua azia que domina e no fim sou eu, quem lida
Com tudo o que por aqui dissemina
Me diz mina
O que é você além de disritmia, alucina
Falta de ar me incrimina
Mais um copo e vem por cima
Te querer é minha sina!
Pena que nenhum desejo meu mais vinga
Desde que "cê" esqueceu o caminho por onde vinha
Eu, não queria te afogar em bebida
Mas quem diria
No final ela acaba que te ressuscita
No outro dia é, lamento da vida
Arranja uma noticia mas me liga, porque
Meu ego tá enfraquecido
A sinto, a fada de uma dose de absinto
A vejo em pensamentos imprecisos
Uma ideia que a traria de um jeito definitivo
Parece errado o caminho que eu persigo
E, disso eu já sabia desde o inicio?
Nunca!
Se soubesse que no outro dia
Quem dera eu manejo a intensidade
da saudade de um carinho, um beijo
Eu te tenho viva em pensamentos
Quanto mais eu bebo
"Nú" outro dia te vejo
Perca de tempo, misturada com a depressão do momento
E algo que noite passada me tirou do eixo
"Cê" não imagina o jeito que fica aqui dentro
quando eu lembro
De como se apoiava em mim
Baixinha, eu "magrin"
Seu ouvido do lado esquerdo do peito
Dizia pro que der e vier sem fim
Nosso álbum, de fotografia
Que hoje acompanha
A monotonia do meu dia
Que saudade, mas que vontade
De te beijar e renascer
Fala que a gente se vê, hoje
Fala que a gente coloca em dia nosso assunto
Quem dera hoje fosse
A noite passada, na companhia de garrafas
Uma busca incessante pra que eu mude
O destino da jornada
E parece que não há nada que eu faça
A sinto, a fada de uma dose de absinto
A vejo em pensamentos imprecisos
Nem uma ideia que a traria de um jeito definitivo