Quem pode, pode, se sacode, explode
Se sacode, explode no jogo ô
Quem pode, pode, veste a fantasia
Ou é só folia o ano todo
Só você
Enche minh'alma de alegria e prazer
Dá ao Sol o mais sublime amanhecer
Quero lhe abraçar e desejar
Muitos anos de existência
Oh! Meu Rio de Janeiro
Mar aberto sob o sol
Como é belo o seu arrebol!
Quando Estácio de Sá aqui chegou
Em plena natureza
Com heroísmo lhe berçou
Oh! Bela... formosa... eterna capital
Do povo carioca tão legal
Lar doce lar que o senhor abençoou
Enchendo o Rio de amor
E a nobreza lhe abraçou
Na Colônia, na Coroa Imperial
E logo a República chegou
Sempre encantando o seu porte natural
Num turbilhão de luz e cor
A boemia e o alegre carnaval
Mulatas... poesias e humor
Faz sua vida tão arteira e cultural