Diante de toda essa façanha existencial
O homem se encontra perdido
Em esconderijos de pura solidão
Escondido pela tua própria ignorância pessoal
Que nunca fora uma escapatória
Muito menos uma benção
Não tens nada a perder
A partir do momento em que se percebe
Que tua vida é miserável
E não se prolonga mais que o fim
Não recorra a sua insanidade
Pois ela não tem mais valor
Feche os olhos, reflita e diga
Quando você irá se opor?
São as águas rasas que molham os teus pés
E que sustentam teu ego
São os relatos de seres mortais
Que não buscam algo tão sincero
Mas olhe no espelho e veja teu retrato
As cicatrizes e marcas superficiais
Não escondem a frustração impregnada
De um ser superestimado
De valor um tanto quanto questionável
De um ser de um valor tanto quanto questionável