Seis côvados ao chão, é o que restou de meus temores
que vociferaram durante anos palavras que entravam e
saiam deixando seus anzóis em minhas narinas, os olhos
pasmos desmentem minha própria força, afinal olhe para
esses braços que mal conseguem erguer o troféu.
Nada mais se parece com a época em que olhar o espelho
era consolar o perdedor, fugir talvez seria mais fácil,
porém uma vida sem riscos é a rotina do vão desejo.
Como um covarde que ao ler o seu próprio livro
arrepende-se de o ter começado, pois agora teme o
tempo, aproveita-lo é estar ao lado do dono deste, não
resista a Glória de Deus, esta despedaaará o cancer que
alimenta em seus medos.
Sois instrumentos virtuosos, não há nada mais que vos
faça ocultar a face ante gigantes, cada lágrima foi
contada e vitoriosos por fim cantaremos o alvorecer.