Eu que pensei
Que por detrás das cordilheiras
Se escondesse outra maneira
Menos triste, mais bonita de cantar
Deixei vencer a ilusão e a juventude
Que se perdem em atitudes
E as vezes faz chorar
O coração que a gente tem é um amigo
Mas se quebra como um vidro
E não vai onde a gente vai
Ficou lá como um adubo na poeira
Preso ao pé da palmeira
Onde canta o sabiá
Ai terra santa
Ai meu torrão
Minha vida é do destino, mas é seu meu coração
Ai terra santa
Ai meu torrão
Minha vida é do destino, mas é seu meu coração
Quando relembro o verde doce dos milhos
Nos meus olhos nasce um brilho
Que ninguém jamais supôs de onde viu
Se é meninice, se é loucura ou se é tolice
Ou saudades de quem fica nos olhos de quem partiu
O sonho alado que embala os pequeninos, desencanta o meu destino
E deu ferrugem na viola
Ficou por lá como um adubo na poeira
Preso ao pé da palmeira
Onde canta o sabiá
Ficou lá como um adubo na poeira
Preso ao pé da palmeira
Onde canta o sabiá
Ai terra santa
Ai meu torrão
Minha vida é do destino, mas é seu meu coração
Ai terra santa
Ai meu torrão
Minha vida é do destino, mas é seu meu coração